Enviada em: 04/08/2019

No filme “Os delírios de consumo de Becky Bloom” a protagonista, arrastada pela grande influência capitalista, olha os produtos como forma fundamental para sua vida. Fora da ficção, tamanha influência desse sistema econômico prejudica, consideravelmente, o bem-estar da sociedade em razão que no final os produtos são destinados , em sua maioria, assim como os de Bloom, aos lixões na qual a forma de descarte é inadequada, pois, posteriormente, atinge o meio ambiente.        Em uma primeira análise, é válido destacar a maneira não correta da armazenagem dos resíduos. Prova disso, é a pesquisa realizada pelo noticiário G1, no qual refere que, aproximadamente, 30 milhões de lixos são destinados de formas incorretas. Nesse sentido, percebe-se uma ineficiência estatal, haja vista que promover áreas adequadas para esse descarte é fundamental ao tecido social brasileiro, pois evita vários problemas aos indivíduos e em outros setores.     Consequentemente, tamanha mazela infringe o meio ambiental. Por esse contexto, na obra cinematográfica “Wall-E” é presenciada uma Terra caótica devido a utilização exarcebada dos recursos naturais, em que, portanto, os únicos seres no planeta é um robô e uma barata. Nesse cenário, apesar da ficção, tal quadro apresenta o nível que a busca pelo maior capital atinge diretamente o direito à vida biodiversa e “rasga” o conceito de sustentabilidade ecológica e que, dessa maneira, essa visão preocupante não é uma concepção utópica no Brasil.     Desse modo, urge que o Estado, por meio de uma maior instauração de aterros controlados, minimize a forma de armazenagem inadequada, no qual esses locais terão uma presença mais fiscalizadora do Ministério do Meio Ambiente (MMA), em que tal agente em no mínimo duas vezes ao mês, averiguem se esse proposto sistema não violará a natureza drasticamente, para que assim, a possibilidade prejudicial do lixo não atinja a sociedade e, principalmente, o meio ambiental, que garantirá realmente a ideia de um país sustentável. Com isso, a cultura consumidora advinda do desejo pelo capital como a Becky Bloom, não seja algo fundamental para viver, devido ao que se proporciona.