Enviada em: 13/08/2019

Em uma de suas músicas, o rapper cearense Don L diz que “o mundo acaba em plástico e o plástico fica”. Nesse sentido, a distopia ciada pelo artista destaca o longo período que o material permanece no meio ambiente, resultando no fim do mundo. Analogamente, essa crítica pode ser redirecionada para a problemática do lixo no Brasil.  Destarte, vale ressaltar que a quantia de lixo aumenta gradativamente na idade contemporânea, que se iniciou em 1789, com a Revolução Francesa. Esse aumento é causado pelas tecnologias e meios de produção advindos das revoluções industriais, as quais nutriram uma sociedade consumista que produz muitos resíduos e não sabe como descartá-los.   Todavia, deve-se destacar que 38% da população brasileira não tem como fazer esse descarte consciente. Esse dado se concretiza principalmente nas áreas mais carentes, geralmente nas periferias, onde a pobreza é característica comum a todos. Sob essa análise, entende-se que a desigualdade social é outro fator que acentua o problema do lixo.  Portanto, faz-se mister que uma atitude seja tomada para resolver esse impasse. Nesse sentido, o Ministério do Meio Ambiente deve promover uma conscientização da população, por meio da propagação de propagandas impactantes, a fim de diminuir a quantidade de lixo produzido pelos cidadãos e orientá-los a como se livrar dele de maneira correta. Ademais, cabe aos governos estaduais otimizarem seus sistemas de coleta de resíduos, focando nas áreas desfavorecidas, visando oferecer o serviço a todos. Somente assim, o mundo distópico de Don L e o mundo contemporâneo podem ser salvos.