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Enviada em: 21/08/2019

O Brasil é um país privilegiado, quanto aos recursos naturais, sendo o detentor do maior rio e floresta tropical do mundo, a Amazônia. Contudo, esses atributos instauraram uma sensação de conforto ambiental e, por consequência, a preservação passou a ser preocupação secundária comparada a necessidade de consumir e de descartar o lixo.   Em primeiro lugar, é preciso compreender a relação do consumismo com  os impactos ambientais. No livro O Banquete, de Platão, é estabelecido que o amor é desejo e, em sequência, que o último é relacionado ao que não se possui. Logo, o incentivo, movido pelo desejo, leva o indivíduo a adquirir determinado produto, mas, quando satisfaz o sentimento, esse volta-se para um novo objeto criando-se um ciclo vicioso.   Além disso, é necessário entender de que forma o consumo gera grandes quantidades de lixo. Segundo o site Sobre Lixo, cada pessoa produz um quilo de resídios por dia, isso significa que apenas a cidade de São Paulo gera vinte mil toneladas diariamente. Entretanto, sequer 10% do lixo reciclável dessa capital é coletado, contribuindo para um desgaste ambiental tanto do solo quanto dos lençóis freáticos nacionais.   Diante do exposto, faz-se necessário que os impactos do consumo sejam atenuados. Para isso, a mídia e o Ministério do Meio Ambiente, deve utilizar de outdoors, propagandas, workshops e desenhos animados para incentivar a doação de produtos como roupas e móveis em bom estado para diminuir os impactos do consumismo. Ademais, é preciso que os prefeitos dos principais centros urbanos se comprometam com a ampliação e instauração da coleta seletiva com a finalidade de reaproveitar, da melhor forma possível, as matérias primas já exploradas. Desta forma, os brasileiros aprenderão a colocar a preservação de seus recursos naturais como prioridade.