Enviada em: 07/08/2019

Na década de 60 com o plano de governo do presidente Juscelino Kubitschek "50 anos em 5" foi impulsionado no Brasil a construção de estradas e o uso de veículos particulares pelos cidadãos. Nessa perspectiva, a mobilidade urbana brasileira provocou mudanças na urbanização das cidades, além de contribuir para o aumento de gases poluentes na atmosfera pela movimentação dos automóveis. Nesse sentido, com a superlotação e o grande impacto poluidor que os veículos causam surge as startups como uma possibilidade de mitigar os problemas enfrentados pela mobilidade urbana brasileira.         De acordo com a Associação de Concessionárias (fenabrave) a venda de automóveis particulares cresceu 14,6% em 2018. A partir disso, é válido ressaltar que a intensificação que o Brasil teve na década de 60 em consumo de veículos particulares não reduziu pelo contrário aumentou gradativamente. Com isso, o uso massivo de transportes causa grandes impactos ambientais e sociais, assim a necessidade de implementar as startups como uma alternativa viável para locomoção, visto que podem ser utilizadas como aplicativos que os cidadãos brasileiros conseguem se comunicar com motoristas que fazer o translado ao destino que o usuário deseja, assim, reduz o número de automóveis no trânsito, consequentemente, auxilia a mobilidade a fluir com mais eficiência.       Além disso, as startups auxiliam na redução dos gases pesados que são liberados em grande parte pela frota de transportes que são utilizados diariamente nas cidades brasileiras. Isso pode ser verificado, pelo trabalho da startup Carbono Zero, criada desde 2010, realiza serviços de entrega, através de bicicletas, motocicletas elétricas e furgões elétricos com o intuito de reduzir a poluição do ar e de acordo com o empreendedor a frente dessa startup, Leonardo Lorentz, a Carbono Zero realiza em média 45 mil entregas por mês, ou seja, colabora para o meio ambiente, visto que para todas essas entregas não houvesse emissão de gases poluentes. Com isso, a implementação das startups no território brasileiro intensifica a relação entre sustentabilidade e o negócio, corroborando para a reflexão em muitas empresas brasileiras que não praticam o desenvolvimento sustentável, além do consumo consciente entre a população.       Portanto, torna-se imperativo ao Estado o investimento em startups, através do incentivo em trabalhos científicos brasileiros que desenvolvem projetos de mobilidade urbana, como também parcerias com serviços de startups internacionais para que, assim haja a valorização de projetos brasileiros e uma ação mais rápida em aplicar startups utilizadas mundialmente. Além disso, o Estado em conjunto com o Ministério da Infraestrutura devem elaborar um plano governamental para reestruturar a mobilidade do Brasil, com o intuito de flexibilizar o meio e mitigar a superlotação urbana.