Enviada em: 19/08/2019

Ao se refletir sobre o empreendedorismo feminino no Brasil, os temas mais recorrentes são o machismo e os preconceitos enfrentados. Nesse contexto, as marcas de um longo período de escravidão e de uma presença significativa no mundo rural ocasionaram alguns dos desafios enfrentados. Com isso, as mulheres sofrem com as dificuldades de autoconfiança no ambiente de trabalho e no empreendedorismo além das barreiras para a equiparação de direitos entre os sexos.         Primeiramente, em uma conjuntura histórica a mulher tinha um papel secundário na economia, por causa de uma educação castradora que via como única função cuidar dos filhos. Por conseguinte, seja por questões culturais ou descrença no potencial diligente das mulheres se tornam empecilhos para o crescimento no número de empreendedoras.       Outrossim, segundo o Sebrae dos serviços prestados o nível de escolaridade do sexo feminino é maior que dos homens e como resultado elas investem mais na capacitação dos membros de sua família. A participação das mulheres cresceu com a Revolução Industrial, no caso do Brasil, em 1930 houve o acelerado processo de industrialização e a necessidade de mão obra acolhendo-as. Dessa forma, com um perfil mais detalhista e cuidadoso as mulheres representam maioria no mercado de serviços e na abertura de empresas do ramo.         Diante do exposto, mesmo com o crescimento da participação feminina ainda há o predomínio dos homens no mercado de trabalho. Dessarte, cabe ao Ministério de Comunicação Social, a criação de campanhas de empoderamento feminino por meio das mídias sociais com vídeos de mulheres com carreiras bem-sucedidas com o objetivo de aumentar a participação e confiança das mulheres e buscando a igualdade de gênero. Dessa forma, a consciência de sexo frágil deve ser desconstruída a fim de oferecer igual oportunidades, direitos e deveres.