Enviada em: 14/07/2019

A americana Kim Kardashian, conhecida por estrelar diversos programas televisivos, é uma das maiores empreendedoras do ramo de maquiagem feminina no mundo. Neste contexto, mesmo conseguindo um grande capital com sua empresa , a mesma ainda enfrenta diversas dificuldades para se firmar no mercado de trabalho. Todavia, no Brasil, esse panorama não é diferente, visto que  diversas mulheres enfrentam problemas para empreender no país, como preconceito e o machismo. Diante disso, é nítido que o empreendedorismo feminino é relevante para diminuir a desigualdade social, movimentar a economia e  aumentar a representatividade feminina.   Neste contexto, é indubitável que a sociedade brasileira ainda é marcada por um machismo e um patriarcado intenso, já que de acordo com o levantamento do site G1, cerca de 50% dos homens não aceitariam uma chefe mulher. Esse cenário, portanto, nos mostra que o empreendedorismo feminino é imprescindível para desfazer pensamentos machistas existentes, visto que segundo a socióloga Simone de Bouvouir, apenas colocando o oprimido no poder, é possível mudar a visão do opressor. Tal mudança de visão é possível, visto que o opressor percebe as qualidades do oprimido, ou seja, o machismo enraizado na sociedade diminuí ao perceber o grande potencial feminino nas empresas.    Além disso, observa-se que o empreendedorismo feminino é necessário, pois movimenta a economia de forma intensa, visto que segundo o site Exame, empresas comandadas por mulheres aumentaram a sua renda mensal em até 60%. Fato este que mostra o grande público que as mesmas podem compreender e oferecer um serviço mais satisfatório. Esse cenário pode ser exemplificado por Huda, uma youtuber árabe, que hoje movimenta cerca de 1000 milhões de dólares no seu país, com seus produtos relacionados a pele, contribuindo com cerca de mais de 300 mil funcionários no mercado.    Ademais, é notório que a representatividade é importante quando se aborda o empreendedorismo, uma vez que de acordo com os dado do Sbcoaching, diversas mulheres se sentem mais realizadas ao terem uma chefe também do sexo feminino. Outrossim, uma matéria da página Quebrando o Tabu, no Facebook, entrevistou diversas crianças e adolescentes que afirmaram que começaram a repensar sobre empreendimento ao verem grandes empresárias terem sucesso com seus empreendimentos.    Infere-se, portanto, que o Governo Federal, ofereça programas de empreendimento nas escolas de ensino básico e médio. Tais programas poderiam ser feitos mensalmente para o público feminino e masculino, com a finalidade de desconstruir um machismo, oferecer um empoderamento feminino, além de ajudar em projetos futuros. Esses programa teriam palestras com empresárias, psicólogos, dicas e grupos de estudos. Apenas assim é possível dar a importância que o empreendedorismo merece.