Enviada em: 15/08/2019

Funcionando como a primeira lei de Newton, na qual afirma que um corpo tende a permanecer em seu movimento a não ser que uma força suficiente seja aplicada para alterar o seu percurso, o empreendedorismo feminino ainda sofre com muitos obstáculos no Brasil. Com isso, ao invés de atuarem como a força descrita por Newton, capaz de mudar essa problemática,a combinação de fatores sociais e políticos acabam contribuindo para a situação atual.     Segundo pesquisas do Portal G1, a maioria das mulheres que tentam empreender no Brasil sofrem com preconceitos e, por conseguinte acabam tendo dificuldades para continuarem os seus negócios. Prova disso, é exatamente um dos fatores que caracterizam esse problema: o machismo. Muitos empresários acham que "empreender é coisa de homem" e por isso, as mulheres devem procurar outra atividade profissional. Assim, cada vez mais as mulheres no Brasil são desrespeitadas pelo simples fato de pertencerem ao gênero feminino.    Ademais, por ser grande parte das vezes o principal motivador do preconceito, o ideal político de muitas pessoas corrobora para esse problema. Grande exemplo disso, é que muitos políticos brasileiros acham que o movimento feminista não passa de uma utopia e que a igualdade de gênero é inalcançável. Desse modo, indivíduos institucionalizam o preconceito e ajudam  a manter um pensamento retrógado na sociedade.     Portanto, medidas devem ser adotadas. Seria interessante que a mídia através de novelas e noticiários mostrasse a importância do empreendedorismo feminino para a economia e também para as relações sociais como um todo e, assim, tentar despertar nos indivíduos com pensamentos patriarcais um outro olhar em relação as mulheres. Outrosim, cabe ao Governo federal e os Governos estaduais inserirem nas escolas  palestras e debates que promovam a igualdade de gênero, a fim de preparar os jovens para um futuro diferente do presente vivenciado. Tais medidas atuarão como a força descrita por Newton, mudando esse cenário.