A globalização é marcada pelas mídias sociais que tem a intenção de conectar pessoas. Entretanto, o capitalismo utilizou essa ferramenta para favorecer os seus interesses, manipulando a sociedade em vários meios e sentidos. Logo, coletividade e poder público devem, juntos, se perguntar acerca do seu papel em relação ao poder de manipulação das mídias sociais e como elas interferem nas suas opiniões. Alienação social é quando uma sociedade torna-se padronizada e perde seu senso crítico. É verídico que a população brasileira se enquadra em tal definição, pois movidos pelo uso exagerado de mídias como "facebook" e "instagram" acabam por aceitar sem se questionar tudo o que chega aos seus olhos. Prova disso são inúmeras famosas nessas redes que exibem um "corpo perfeito" e influenciam, negativamente, garotas a buscarem esse comportamento, sem se perguntar sobre os seus reais desejos e intenções. É evidente que a TV também manipula e afeta diretamente a vida de milhões de telespectadores. Por ter um enorme alcance social, os programas jornalísticos, como o Jornal Nacional, não raramente, objetivando altos números de audiência, "maquiam" a notícia a fim de que se tornem mais interessante para quem assiste e mais lucrativa para os produtores. Um exemplo disso é o livro Jogo Duplo de Sérgio Bocaiúva, em que mostra a divergência de um fato que aconteceu e de como ele foi passado, de forma distorcida na TV. Urge, portanto, que a sociedade civil organize nas redes sociais, nas praças ou espaços públicos, rodas de conversa para debater vários assuntos que afligem a vida humana, com o intuito de, respeitosamente, discutir e se questionar sobre diversos temas se afastando, assim, da alienação. Ademais, cabe ao Ministério Público multar e punir as emissoras de TV que de alguma forma manipulem a notícia televisionada, de forma a "proteger" o telespectador e tornar a notícia impessoal. Dessa maneira, com a ação conjunta dos dois atores sociais, poderemos ter um Brasil pensante e que usa as mídias da melhor forma possível.