Enviada em: 26/07/2018

Durante a Segunda Guerra Mundial, a mídia foi utilizada como uma importante arma de guerra. Na Alemanha nazista, Hitler usou os meios de comunicação para consolidar ideologias preconceituosas e manipular a população. No cenário atual, é perceptível a importância da mídia para a sociedade. Contudo, a questão da manipulação, imparcialidade midiática e as possíveis consequências são problemáticas que devem ser solucionadas.  Em primeiro lugar, é necessário destacar o problema da parcialidade midiática no Brasil. O quarto poder não está longe dessa realidade alarmante. Assim como no resto do mundo, a imprensa vem exercendo um papel bastante contrário ao original, mostrando-se extremamente tendenciosa e manipuladora. Exemplo disso foi a cobertura jornalística das manifestações contra o aumento das passagens em 2013, em que muito pouco se via a real situação pelas ruas do Brasil, o que foi uma clara tentativa de esconder a repressão vivida pelos manifestantes.    Nesse panorama, cabe avaliar de que maneira a manipulação midiática se dá na sociedade brasileira e sua respectiva consequência. Segundo o filósofo Jean Jacques Rosseau o ser humano nasce livre mas se encontra a todo momento acorrentado. Isso porque, a televisão e jornais abordam somente um lado da moeda, principalmente quando a reportagem é de cunho político, gerando uma população alienada e acrítica. Por isso, é importante refletir que, embora a mídia seja o principal meio informativo, as pessoas devem se desvencilhar das amarras sociais buscando informações em mais de uma fonte, para uma visão mais íntegra e consciente.    Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O governo e a população em geral devem agir em conjunto, promovendo um projeto de regulamentação da mídia, que não só estabeleceria regras de ação, como punições para possíveis violações. A escola, com palestras e debates pode instruir os alunos, de forma que, o indivíduo saiba interpretar e se posicionar diante do que foi apresentado. Dessa forma, a mídia exerceria seu papel com maior eficiência e a sociedade brasileira se tornaria mais crítica.