Enviada em: 04/11/2018

Na filosofia, o pensador Descartes participou do debate epistemológico da modernidade, apresentado sua tese racionalista, na qual firmava que o conhecimento adquirido deveria passar por uma investigação, a fim de comprovar sua origem. Tal investigação não é seguida religiosamente nos dias de hoje pelos usuários da internet, visto que muitos deles têm seu comportamento manipulado pela influência midiática.   Já na Biologia, o filo Poríferos corresponde aos animais aquáticos que filtram seus nutrientes pelos poros, como a estrela-do-mar. Desta forma, o homem tende, assim como estes animais, a filtrar as informações que recebe, julgando-as de acordo com seus conceitos já existentes e preferências pessoais. Contudo, estes julgamentos estão sendo feitos pela internet e seu sistema de algorítimo, que praticamente determinam o que pode ou não ser acessado.  Sendo assim, o homem está passando a viver em bolha, com apenas aquilo que o convém e é moralmente aceito diante dos padrões impostos pelas redes sociais. É a mídia quem determina desde as músicas a serem ouvidas, melhor tipo de emprego, até como devem ser as relações afetivas. Por isso, embora a internet seja uma infinidade de conhecimento e dê ao consumidor a sensação de liberdade para absorvê-lo, também leva à condução das atitudes e posicionamentos.  Destarte, medidas são necessárias para resolver o impasse. É preciso que haja palestras nas escolas, ministradas por sociólogos e mestres em comunicação social, com verba destinada pela Receita Federal, a fim de conscientizar a geração conectada sobre a origem, veracidade e intenção de conteúdos midiáticos. Além disso, órgãos como o Instituto Gutenberg devem realizar a fiscalização da mídia. Apenas assim os usuários serão menos propícios à manipulação.