Enviada em: 05/11/2018

É certo que a Globalização possibilitou a comunicação quase que instantânea entre pessoas de diferentes lugares do mundo a partir do advento da internet. Sabe-se, entretanto, que muitos jornais e redes sociais não são completamente impessoais e confiáveis, o que pode influenciar negativamente as atitudes e pensamentos dos indivíduos, além de corroborar com o crescimento de uma população alienada no país. Desse modo, convém analisarmos uma medida que mitigue essa problemática.     Primeiramente, a pessoalidade nos canais comunicativos é a principal responsável na manipulação dos indivíduos. No período da Era Vargas, a partir de 1930, o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) criou uma série de propagandas que construíam uma boa imagem do então Presidente do Brasil. Nota-se, a partir disso, que hoje não é muito diferente, visto que a mídia é uma grande influência nas opiniões da população, o que é inaceitável, já que o nosso país, sendo signatário dos Direitos Humanos, deve promover o acesso à informação de modo seguro e sem manipulações.     Além disso, vale ressaltar que à frente de uma notícia inverídica - "fake news", muitos indivíduos podem tomar atitudes radicais. Segundo reportagem do portal de notícias G1, uma mulher foi agredida até a morte no Guarujá após publicarem nas redes sociais uma falsa informação em que ela estaria sequestrando e praticando rituais de magia negra com crianças. Isso, infelizmente, só reforça o fato de que muitas pessoas são influenciadas pelo que veem nos meios cibernéticos devido à falta de senso crítico.     Fica evidente, portanto, a necessidade de uma medida que modifique o comportamento do usuário quanto aos dados da internet. Para isso, a Escola, em parceria com o Ministério da Educação, deve incentivar a leitura aos indivíduos, bem como a utilização segura das redes sociais, por meio de palestras, debates e documentários com a participação de jornalistas reconhecidos nacionalmente. Espera-se, com isso, que os futuros adultos não sejam facilmente manipulados pela mídia, já que a educação os ajudará na formação de opiniões próprias.