Enviada em: 13/05/2017

Assisto logo, reproduzo             A questão da manipulação midiática dialoga diretamente com a ausência de senso crítico populacional, se relacionando também, com os ideais de Pierre Bourdieu, em sua obra "Sobre a mídia" o fato de a mesma ser imparcial e sensacionalista. O meio midiático manipula apenas a percentagem populacional alheia ao conhecimento e ao senso crítico, enxergando meios televisivos como uma verdade absoluta.           O meio midiático infere à questões que imperam o contexto nacional de educação, visto que, apenas o meio mais frágil no quesito educativo é afetado e de acordo com o contexto brasileiro, representa cerca de maioria no quesito educacional. Descartes ao mencionar a frase "penso, logo existo" infere diretamente no contexto de fácil processo alienativo, haja vista que, diante uma população que manifesta-se alienável, e que crê de forma inacreditável em uma mídia imparcial e sensacionalista, visando surpreender e chocar o telespectador, apropriando-se de hipérboles e eufemismos. É também essencial destacar que a péssima qualidade das informações afeta diretamente o cenário educacional brasileiro, a mídia visa futilidades, e notícias que pouco acarretam a formação crítica do ser causando problemas no contexto educativo do ser.           Diante esses aspectos, cabe ainda destacar que, é surpreendente como uma mídia que pode-se pouco conhecer sobre alguma situação no contexto nacional e televisionar o mesmo como uma verdade absoluta, ou também, desmente e esconde grande parte das informações, atuando de forma imparcial, visto que, pouco sabe-se e entende-se os motivos. Diante um contexto histórico, Gutemberg, o inventor da imprensa no século XV, elaborou-a com o objetivo de fazer com que a educação e o conhecimento se expandisse pelo contexto europeu da época, educando uma população e mudando o contexto atual.             Em suma, como já mencionava Descartes, não há métodos fáceis para resolver problemas difíceis, nesse contexto, é fundamental que o Ministério da Cultura, atua de forma rígida com o que se é produzido em meios midiáticos. Cabe também ao Estado, além de investir em meios educacionais visando uma maior dificuldade de alienar a população com notícias imparciais ou falsas e acima de tudo fundamentar órgãos de fiscalização de acordo com a qualidade das informações que são televisionadas sejam, de fato, verdadeiras e exacerbada qualidade.