Enviada em: 18/07/2017

Os filósofos da Escola de Frankfurt, Adorno e Horkheimer, foram os pioneiros a analisarem a dissolução das fronteiras entre o consumo e a informação ocasionado pelas mídias, bem como a alienação em decorrência a massificação -máxima de Marx- midiática. Sob este enfoque, cabe analisar os efeitos nocivos da manipulação frente a modernidade e, assim, propor meios de enfrentá-la.         Primeiramente, é preciso entender que, segundo o filósofo italiano Humberto Eco, os meios de comunicação estão estimulando a cultura homogênea e a padronização da opinião. Não obstante, observa-se o grande enfoque publicitário televisivo no entretenimento ao invés de cumprir seu papel social cujo foco seria incitar reflexão da massa, como também, denunciar problemáticas vigentes.         Ademais, segundo o "Mito da Caverna" de Platão -modelo ainda vigente-, o cidadão se encontra em meio a noticiários os quais divulgam acontecimentos de acordo com interesses capitalistas individuais, tal como propagandas que geram processo catártico em, principalmente, crianças e jovens.            Portanto, fica evidente que o processo de massificação através do poder midiático está intrínseco a sociedade atual. Desse modo, o Ministério da Educação deve instituir como obrigatoriedade programas em televisões e rádios os quais divulguem informações e incentivem a reflexão do cidadão. Outrossim, o governo deveria proibir divulgação de propaganda com fins capitalista em horário nobre para, por fim, modificar a longo prazo a sociedade brasileira corroborando com o pensamento crítico. Tal qual Oscar Wilde, o primeiro passo é o mais importante para a formação da nação.