Enviada em: 05/10/2017

A mídia manipuladora não é um problema que ocorre exclusivamente no século XXI. Desde o período nazista, Hitler utilizou do poder midiático dos jornais para exaltar o seu totalitarismo instalado em solo Alemão e difundir seus ideais extremistas. Hoje, destaca-se no Brasil a persuasão estabelecida pelos veículos de comunicação nas diversas áreas da sociedade, estabelecendo padrões pré definidos que devem ser seguidos e pensados pela população.     Em primeiro lugar, vale ressaltar que originalmente o papel da mídia seria a transmissão de informações, guiados pela parcialidade e realidade dos fatos. No entanto, não é difícil identificarmos veículos televisivos agindo de maneira tendenciosa em seus meios de comunicação no jornalismo. Através de incentivos financeiros, canais são pagos para ocultar determinadas notícias e compartilhar outras, com intuito de beneficiar a imagem de algum partido político e difamar seu opositor. Por exemplo, a Ditadura Militar ilustra bem o contexto. Claramente, governantes tinham o  total poder da impressa, portanto, quaisquer materiais contrários ao movimento tendiam à censura, seja na arte, esporte, cinema, entre outros.       Contudo, percebe-se que a mídia atua também no âmbito comercial. Por meio de propagandas e 'merchandisings', empresas enaltecem seus produtos de forma idealizada, e assim, causando ao público a falsa necessidade de obtê-los. Com isso, muitas vezes, indivíduos se endividam somente para adquirir o supérfluo dos comerciais, gerando um grave problema social.          Parafraseando Confúcio "Não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros". Logo, é de responsabilidade do Ministério Público exigir a exposição de possíveis alianças feitas entre canais de comunicação e partidos políticos, reduzindo o potencial de persuasão indevido. Como também o Ministério da Justiça e a OAB, precisam criar novas leis que protejam o cidadão contra a super apelação das marcas no meio publicitário, multando-as quando consideradas de tom abusivo.