Enviada em: 30/04/2018

Entre os muitos desafios no âmbito da saúde pública enfrentados pela sociedade brasileira contemporânea, um dos mais significativos é a dificuldade do estado em barrar o movimento antivacina e promover uma rigorosa imunização e tratamento contra infecções virais e/ou bacterianas. Essa situação põe em risco o equilíbrio da saúde pública, posto que prevenir e tratar são os principais meios de erradicar doenças infectocontagiosas.       A princípio é importante observar que o movimento antivacina já existiu no Brasil, e configurou-se contra as medidas sanitárias implantadas pelo médico Oswaldo Cruz, culminando na famosa Revolta da Vacina, ocorrida no Rio de Janeiro, no final do séc XIX. Nesse sentido, fica claro que o ressurgimento desse movimento tem possibilitado a reemergência de doenças, tais como: caxumba, rubéola e tuberculose, pois sem os antígenos presentes na imunização o corpo humano não produz os anticorpos necessários para a defesa contra tais infecções.        Outro fator relevante quanto ao combate a doenças, é a forma de tratamento de enfermidades já existentes. Essa situação pode ser entendida quando falamos no uso indiscriminado de antibióticos, pois essa ação promove uma seleção de bactérias que são resistentes aos agentes combatentes, e a  administração errada do fármaco faz com que esse não seja mais eficaz na cura de determinada disfunção.           Portanto, dada a situação, é preciso que ocorra uma maior fiscalização sobre as farmácias, efetuada pelo Ministério da saúde, visando a venda de antibióticos somente por prescrição médica, com o objetivo de restringir o uso errado desses fármacos. Não menos importante deve-se ocorre uma repressão sobre adeptos ao movimento antivacina, visto que o prejuízo não é individual, essa luta deve ser viabilizada pela mídia por meio de propagandas que visam o incentivo a imunização ativa.