Enviada em: 13/05/2018

Em 2015 houve o maior surto de dengue já registrado no Brasil. Esta doença tropical está presente no país desde o começo do século XX, tendo feito milhares de vítimas ao longo dos anos. Entretanto, não somente a dengue aterroriza a população brasileira. Cada vez mais, há o aumento do número de casos de males antes erradicados. Mazelas como sarampo e sífilis estão ressurgindo.       O reaparecimento destas enfermidades, torna-se um problema na medida em que, demonstra uma piora na situação social do país, já que a maioria dos afetados pertencem às classes menos abastadas. Além disso, a presença destes novos surtos pode indicar mutações nos agentes etiológicos das doenças, ocasionando o surgimento de super-patógenos.       Parafraseando Epicteto, só a educação liberta, e por isso, a falta dela faz a população refém destas patologias. A ignorância acerca das formas de contágio, aliada ao uso exacerbado e indevido de antibióticos, contribui para a propagação das moléstias, por vezes mais resistentes. Ademais, a degradação ambiental faz com que vetores - por exemplo, o mosquito Aedes aegypti - deixem seu habitat e venham para as cidades.       Portanto, medidas são necessárias para combater este problema. O Ministério das Ciências, Tecnologia e Comunicações, deve subsidiar pesquisas sobre os microrganismos causadores das doenças que estão ressurgindo, a fim de determinar a presença ou não de mutações, buscando ainda, a criação de vacinas e novos medicamentos quando preciso. Outrossim, o setor midiático com a orientação do Ministério da Saúde, deve por em circulação propagandas, que de forma lúdica esclareça as maneiras de se contaminar, e ainda enfatizem a preservação do ambiente como forma de promoção da saúde e mecanismo de prevenção de doenças. Assim, o artigo 196 da Carta Magna, que prevê a saúde como sendo um direito de todos, será respeitado.