Enviada em: 02/05/2018

Retrocesso brasileiro    Na historiografia e na contemporaneidade, constata-se que a reforma sanitarista de 1970, foi um dos maiores avanços para a saúde pública no país, de modo que em 1988 o atendimento hospitalar passou a ser grátis e universal. Entretanto, é irrefutável que apesar desse progresso ter eliminado de forma temporária vários tipos de patologias, muitas muitas doenças voltaram a incomodar a sociedade. E, essa problemática persiste intrinsecamente ligada a realidade do Brasil, seja pela ineficácia das políticas de saneamento básico, seja pela irresponsabilidade da população.     É primordial ressaltar que a carência de um saneamento básico de qualidade aumente o número de moléstias no país. Dessa forma, como disserta o filosofo grego Aristóteles a política deve ser empregada de maneira que, por meio da justiça a harmonia seja alcançada na sociedade. Nessa perspectiva, é evidente que a falta de intervenções estatais e mal encaminhamento dos dejetos retroceda o número de casos de doenças erradicadas anos atrás. Em consequência de tal omissão, tem-se o aumento e reaparecimento de enfermidades emergentes e reemergentes.    Outrossim, é indubitável que a ausência de medidas profiláticas da população para combate as patologias também corrobore para esse impasse. Nesse sentido, segundo o sociólogo Emile Durkheim, a solidariedade orgânica assemelha-se ao corpo humano, uma vez que, todos os órgãos estão em harmonia para um bom funcionamento do corpo, semelhante a isso são os cidadãos na sociedade, no qual devem agir de forma que haja um equilíbrio social. Seguindo essa linha de pensamento, é evidente que as famílias têm o dever de agir de maneira adequada no combate as endemias.    Torna-se evidente, portanto, que há entraves para a solidificação de uma população sadia no país. Destarte, é imprescindível que o Ministério da Saúde, por meio de debates e projetos, elabore campanhas sanitaristas de prevenção em todos os bairros da cidade, além de aumentar o número de casas com acesso a um saneamento básico de qualidade e de vacinas em todas as regiões, no fito de mitigar tais doenças em todo território brasileiro. Ademais, é mister que a população, limpe os locais propícios  aos vetores e atualize as carteiras de vacinação sempre que necessário, no intento de eliminar qualquer tipo de proliferação. Assim, será possível alcançar o equilíbrio segundo Aristóteles e Durkheim.