Enviada em: 10/05/2018

As consequências para o descaso ambiental, do saneamento básico, e das condições de vida são inúmeras, as doenças reemergentes estão intimamente ligas a isso. Caso o governo não aja diretamente sobre as ações profiláxicas os surtos e as epidemias irão crescer desenfreadamente. Além disso, a educação e a informação de como a população deve agir para combater esses males também é de suma importância.   No Brasil, temos a reemergência de doenças como: sífilis, dengue, febre amarela e H1N1. Ao contrário das outras doenças citadas, a sífilis  é transmitida por relação sexual, sendo assim sua prevenção é fácil, sexo seguro, com camisinha. A doença é tratada com penicilina, o que é um fator agravante já que está deixando de ser produzido por ser barato.  As outras doenças citadas são transmitidas por picada de mosquito, fazendo com que a prevenção seja mais difícil. A urbanização, a ação predatória sobre o meio ambiente, o acúmulo de água limpa parada e a falta da imunização de muitas pessoas pelas vacinas criam um cenário propício para a propagação delas. Além desses fatores, o acolhimentos de refugiados aumenta o risco de surto de algumas doenças por não se saber se estão ou não vacinados. Essa lógica também serve para o recebimento de turistas não imunizados.  A erradicação dessas doenças já foi conquistada no passado e é totalmente possível de acontecer novamente. Com o investimento do governo em obras públicas de saneamento básico para toda a população, vistoria de casas, terrenos habitados e/ou abandonados para a verificação de água parada. Estudos ambientais para as novas áreas de urbanização, e freamento das ações predatórias. Para as escolas e agentes de saúde educar e levar as informações sobre como prevenir DST's e outros tipos de doenças reemergentes. Além de campanhas de vacinações que mostrem a importância dela e que alcancem todas as pessoas, inclusive as que moram distante dos centros urbanos e não irão até lá para se vacinarem.