Enviada em: 16/05/2018

A peste negra foi responsável por dizimar parte da população durante o período final da idade média. Posteriormente, houve outras epidemias relacionadas à diferentes doenças, tais como tuberculose, sarampo, dengue e afins. Diante disso, desenvolveu-se diferentes medidas preventivas, tal como a vacinação. Todavia, recentemente, está ocorrendo o reaparecimento dessas contaminações, seja por questões genéticas, ambientais ou sociais.    A vacinação e os antibióticos deixaram de ser eficientes? Segundo Darwin, o meio seleciona o indivíduo mais apto e, diante disso, as bactérias resistentes aos antibióticos proliferam-se com maior êxito. Dessa forma, perpetua-se microrganismos que são dificilmente combatíveis. Além disso, as mutações gênicas que ocorrem nos vírus e bactérias, podem comprometer a eficácia da vacina, visto que essa foi desenvolvida para combater microrganismos sem a respectiva mutação.    Outro fator crucial para o reaparecimento dessas doenças, é o desequilíbrio ecológico gerado por ações antrópicas. A febre amarela, por exemplo, pode ser ocasionada por um vetor rural e outro urbano. Sendo, esse primeiro, o causador da epidemia que houve recentemente no Brasil. Devido à origem rural do vetor, concluiu-se que o desmatamento e a expansão das cidades, influenciaram negativamente no habitat desse indivíduo que, posteriormente, saiu do seu ambiente natural para as cidades.       É imprescindível que o Ministério da Saúde busque novas vacinas e antibióticos, a partir de investimentos em pesquisas laboratoriais que analisem as mutações gênicas ocorridas nos microrganismos. Ademais, é necessário que o Ministério do Meio Ambiente procure instaurar novamente o equilíbrio ecológico no território brasileiro, através da recomposição de matas nativas. Isso poderia ser realizado a partir da reformulação do código florestal, onde aumentariam-se as taxas de recomposição ambiental obrigatória, favorecendo ao restabelecimento dos ecossistemas.