Enviada em: 25/05/2018

O exterminador de doenças.        Segundo a Constituição Federal de 1988, no seu artigo 196, é dever do Estado garantir o acesso à saúde, bem como é responsável pelas medidas públicas para zelar pelo bem-estar físico de todos os cidadãos brasileiros. Assim, faz-se necessário que o Poder Público atente-se para o reaparecimento de doenças erradicadas no Brasil, visto que a situação põe em risco a saúde de milhares de cidadãos do país.        Primeiramente, percebe-se que as doenças reemergentes reaparecem em surtos ou epidemias. Essas enfermidades dadas como erradicadas, como a dengue, a febre amarela e a malária, ressurgem devido à quebra de medidas de saúde pública. Entre elas está a falta de investimento em campanhas sanitaristas, a qual colabora para a proliferação dos vírus e das bactérias.         Da mesma forma que disse o Teólogo frânces Jacques Bossuet: "A saúde depende mais das precauções que dos médicos", a vacinação se tornou uma medida eficaz para o controle das epidemias. Mas infelizmente, devido ao número crescente de grupos antivacinas, somente a vacinação não é capaz de conter as enfermidades; é necessário um conjunto de fatores sociais e ambientais, como evitar o desmatamento, propiciar saneamento básico, conceder qualidade de vida a toda população e assegurar uma maior fiscalização dos focos do mosquito Aedes Aegypti (o principal transmissor da febre amarela e gripe A.        Diante dos fatos expostos, medidas devem ser tomadas a fim de silenciar as doenças emergentes. A começar pelas escolas, com palestras de conscientização que ensinem aos alunos e à comunidade formas de manter suas casas limpas para evitar a proliferação do mosquito. Além disso, a Secretaria da Saúde pode fornecer, em parceria com a mídia, campanhas de incentivo a vacinação em canais abertos de televisão. As Associações de pais, poderão se manifestar por meio de passeatas em praças públicas, com o intuito de divulgar as campanhas sanitaristas. Essas mesmas Associações podem utilizar as redes sociais de forma a pressionar o Estado para melhorar o investimento com a saúde pública. Dessa forma, se tornará muito mais difícil ocorrer o reaparecimento de doenças já erradicadas no Brasil.