Enviada em: 30/06/2018

Para uma discussão eficaz sobre o reaparecimento de doenças erradicadas no Brasil, deve-se fazê-la à luz de dois aspectos: o movimento contra vacina de muitos pais, alegando que a vacina trás malefícios e não benefícios. E, ainda, ao movimento migratório que está ocorrendo para o Norte do Brasil, que assim como os portugueses no período da colonização, estão trazendo com eles doenças.        A priori, destaca-se o pensamento retrógrado do movimento contra vacina, que é passível de comparação com o contexto da Revolta da Vacina, no início do século XX. Haja vista, que a imunização já comprovou que é a maneira mais eficaz de controlar doenças infecciosas e proteger inúmeros indivíduos das mazelas que esses problemas acarretam. No entanto, seja por descuido, seja por repulsa a esse meio de prevenção, doenças erradicadas estão reaparecendo e causando transtornos sociais.       Paralelo a situação supracitada, está a imigração, principalmente de venezuelanos para estados do Norte do Brasil. Esse movimente e a diminuição gradativa no número de pessoas que procuram a vacinação, nos anos subsequentes à 2015, segundo o Ministério da Saúde, contribui para a volta de doenças controladas. Assim sendo, evidencia-se que é necessário prevenir, para que esses distúrbios não voltem a assombrar o país, como ocorreu há 4 décadas.        Infere-se, portanto, que medidas devem ser tomadas para resolução do impasse. O Governo Federal deve promover uma parceria entre o IBGE, para mapear as zonas onde estão eclodindo mais casos de doenças tidas como controladas. E entre o Ministério da Saúde, para que nessas áreas sejam promovidas vacinações, tanto para os moradores, quanto para os imigrantes, assim que esses entre em território nacional. Para que dessa forma, o Brasil continue controlando doenças que trouxeram, no passado, tantos problemas. E como citado pela OMS, que a saúde seja uma estado de bem-estar físico, mental e social e não apenas ausência de enfermidades.