Enviada em: 06/06/2018

Além das notícias diárias dos escândalos de corrupção e da crise econômica que afeta o Brasil de sobremaneira, o reaparecimento de doenças erradicadas é uma das grandes preocupações para a sociedade. Assim, cabe o aprofundamento e a análise da falta do serviço de saúde público de qualidade bem como da questão ambiental, os quais são ponderantes pontos que causam este panorama de saúde atual no país e que necessita, urgentemente, de soluções para o bem comum.                   A população anterior à segunda metade do século XX jamais poderia imaginar o número de doenças erradicadas após o descobrimento do antibiótico nesse período, contudo o reaparecimento de várias enfermidades demonstra, infelizmente, a falta de um plano de saúde público de qualidade no Brasil. Isto é, são hospitais sucateados, superlotados e com a falta de remédios, o que qualifica a situação como alarmante e afeta, principalmente, a população de mais pobre que não têm condições de arcar com um bom serviço de saúde privado.            Somando a questão da saúde, não poderiam estar mais certos os Neomalthusianos ao afirmarem que a degradação ambiental seria um dos fatores para crises populacionais, dentre elas, o reaparecimento de doenças. Em 2015, por exemplo, o rompimento da barragem de rejeitos da empresa Samarco causou um desastre ambiental que afetou a fauna e a flora do Rio Doce e, nos primeiros meses de 2018, centenas de cidades da região sudeste entraram em estado de alarme devido ao reaparecimento da febre amarela, doença que estava erradicada há anos na região. Nesse sentido, percebe-se a necessidade de proteger o meio ambiente para que, além de manter a fauna e a flora, a medida seja profilática para o estado de saúde da sociedade.                 É imprescindível, portanto, que o Ministério da Saúde divulgue, por meio de imagens e vídeos nas mídias, informações sobre vacinação e de medidas para não reaparecer doenças, como evitar água parada em recipientes e manter os ambientes de passagem limpos, por exemplo. Imperativo também é o Poder Executivo outorgar medidas mais contundentes de fiscalização do meio ambiente, como o envio de fiscais a cada dois meses em empreses as quais há a probabilidade de incidentes ambientes, além de, em parceria com o Ibama, o envio de aeronaves e o uso de satélites para fiscalizar focos de degradação do ecossistema ambiental. Desse modo, melhores perceptivas surgiram para a saúde da sociedade brasileira.