Enviada em: 14/06/2018

No Brasil,  doenças que eram controladas pelo país estão ressurgindo com força e se reapresentam num novo formato, apesar de ser a mesmo vírus ou bactéria. Epidemias históricas como as do período romântico da literatura como a doença dos poetas, já não estão mais tão distantes da realidade contemporânea, como a que acometeu o escritor romancista Álvares de azevedo. Assim, patologias antes superadas, voltaram a ser alvo de preocupação pela saúde pública.   Com os avanços da medicina e das tecnologias, foi possível desenvolver formas de driblar e controlar as doenças que no passado dizimaram populações. Com antibióticos e vacinas que aumentaram a expectativa e a qualidade de vida do homem. No entanto algumas dessas enfermidades como a sífilis tiveram os maiores registros do último século, devido a falsa crença que a doença não existe mais. O fato é, que a população deixou de ter cuidados profiláticos, que somados a alta mutabilidade desses organismos contribuem para sua expansão.   Esses patógenos, por serem organismos simples conseguem multar rapidamente, como os influenza, que a cada ano é necessário uma nova vacina. Essa variabilidade se deve ao fato de ocorrer erros na duplicação  de seu material genético, além da incorporação de fragmentos de outras células as suas,  os tornando mais resistentes. Dessa forma, segundo as teorias darwinistas o uso indevido de medicamentos pode selecionar aqueles organismos mais bem adaptados ao remédio tornando-os obsoletos contra determinado agente infecioso.    Outro fator importante é que as vacinas estão sendo vinculadas a malefícios e não as vantagens para a saúde. Na história do Brasil, movimentos contra as vacinas já foram registradas em 1904, na revolta da vacina, que ocorreu no Rio de Janeiro quando o governo tentava erradicar as mesma doenças que agora estão de volta. Vale lembrar que mesmo sob controle esses organismos possuem a capacidade de ficar em latência, portanto assim que encontram um ambiente favorável se instalam. Logo a erradicação depende da imunização para se manter.      Dessa forma, é importante o investimento em propagandas de conscientização sobre a volta dessas enfermidades e como preveni-las, além da importância do uso correto de medicamentos e da vacina. A mídia pode abordar o tema em novelas como uma forma indireta de conscientizar. É viável palestras nas escolas para pais e alunos além da inclusão de aulas sobre prevenção na grade desde as séries iniciais. Os núcleos familiares podem pesquisar e debater sobre o uso de remédios e vacinas para que possam evitar a propagação.