Enviada em: 01/07/2018

“Nada é permanente, salvo a mudança.” Essa premissa, atribuída a Heráclito de Éfeso, exprime que tudo está em constante alteração, inclusive a sociedade. Nesse aspecto, transformações são necessárias quanto ao reaparecimento das doenças erradicadas no Brasil, visto o mal que fazem à sociedade. Essas necessidades ficam evidentes não só devido a falta de prevenção, mas também ao Movimento antivacina.    Deve-se pontuar, de início, que a falta de prevenção causa doenças no país inteiro. De acordo com o Ministério da saúde no ano de 2017 todas as vacinas indicadas para crianças com menos de um ano não alcançaram a meta de imunização. Infelizmente, essa atitude torna-se uma problemática grave, já que pessoas não imunizadas estão mais propensas a contraírem vírus e doenças, visto que muitas são altamente contagiosas, subindo, assim, os índices de doenças como febre amarela, caxumba e sarampo.    Além do mais, ressalta-se que desde 2011 o movimento antivacina vem ganhando força no Estado Nacional. Influenciando os cidadãos a não confiarem na eficácia da vacina e acreditarem na negligência em relação às indicações de imunização, esse movimento trás um grave problema de saúde pública, já que acarreta riscos não só individuais, mas coletivos. De modo infeliz, as pessoas que se tornam adeptos a esse movimento e não se imunizam sofrem drásticas consequências, haja vista que doenças como por exemplo a febre amarela levam à morte, como observa a infectologista e professora de medicina da UFMG Marise Fonseca.    Dado o exposto, urge elencar ações práticas a fim de que a mudança continue sendo algo constante dentro da sociedade brasileira. Portanto, relativo ao ressurgimento de doenças, cabe ao Ministério da Saúde criar campanhas de vacinação e prevenção para a sociedade brasiliana, por meio de disponibilização de vacinas e campanhas de incentivo a toma-las, com palestras mensais e calendários de imunização. Dessa forma, espera-se com isso que a população procure prevenir-se e imunizar-se regularmente, erradicando assim, mais uma vez, as doenças reaparecidas.