Enviada em: 08/07/2018

Durante a colonização da América, os europeus trouxeram consigo doenças que exterminaram com grande parte dos nativos. Séculos depois, em 1904 – período da República Velha-, muitas epidemias assolavam as cidades brasileiras. Diante disso, campanas de vacinação obrigatória foram promovidas, erradicando muitas dessas doenças. Hodiernamente, entretanto, algumas dessas enfermidades reemergiram, não só pela visibilidade dos movimentos "antivacina, mas, também, pela fiscalização ineficiente das fronteiras.   Convém ressaltar, a princípio, que o governo fornece a vacinação para as crianças e os pais podem ser processados se não garantirem que seus filhos a tenham. No entanto, campanhas que condenam as vacinas têm ganhado força. Isso ocorre devido a, principalmente, pesquisadores que defendem a relação dessas com outras enfermidades, como o autismo, por exemplo. Dessa forma, alegações relacionadas ao medo dos compostos presentes nas antivirais são os argumentos mais usados pelos que aderem a esses movimentos, denominados “antivacinação”.   Ademais, a falta de fiscalização efetiva nas fronteiras corrobora para a disseminação de doenças já erradicadas. Em um cenário de crise humanitária, a Venezuela, país vizinho, sofre com inúmeros casos de sarampo. Destarte, os venezuelanos entram no território brasileiro a fim de encontrar melhores condições de vida. Todavia, trazem as doenças consigo, contaminando, por conseguinte, muitos brasileiros. Percebe-se, diante disso, uma grande problemática, visto que já fora emitido pela OMS, Organização Mundial da Saúde, o alerta de surto de sarampo no Brasil, em especial nos estados de Roraima e Amazonas – os quais fazem fronteira com a Venezuela.  Fica evidente, portanto, a necessidade de intervenções para amenizar esse problema. O governo, na figura de Ministério da Saúde, deve assegurar que os pais deixem as crianças receberem a vacinação, além de, através da visita de agentes comunitários, averiguar as carteiras de vacinação, com o propósito de imunizar o maior número de indivíduos. Além disso, os recursos destinados à fiscalização das fronteiras devem ser potencializados, a fim de garantir que somente imigrantes vacinados possam entrar no país e evitar, assim, a disseminação de doenças.