Imagine o seguinte cenário. Uma doença tida como erradicada à anos de repente retorna, crianças e idosos são os primeiros a serem afetados, o que antes era tido como indefeso acomete grande parte da população, e com o crescimento do fluxo de pessoas de um país à outros, países que não risco dessa epidemia também é infectado, hospitais lotados, uma população temerosa e nenhuma solução à vista. Tudo isso parece um roteiro de ficção cientifica, porém não estamos muito distantes dessa realidade. No Brasil e em outros lugares do mundo á todo ano o número de aparições de doenças reemergentes, ou seja doenças que eram tidas como exterminadas mas voltaram a aparecer, crescem, um exemplo disso é a dengue, a Secretaria de Estado de Saúde já registrou em 2011, apenas no Paraná, mais de 23 mil novos casos da doença. A causa disso pode ser na verdade uma combinação de fatores, alguns pesquisadores acreditam que a volta das doenças pode estar ligada aos problemas socioambientais que estamos enfrentando, como o desemprego e as mudanças climáticas, entre outros. Porém nessa redação irei também comentar um problema que recentemente está cada vez mais agravante e pode estar influenciando também a reaparição de doenças reemergentes. Pais do mundo todo estão se recusando a vacinar seus filhos. Vacinas são uma importante ferramenta para a erradicação de uma doença, quando uma população possui 90% dela vacinada elas servem como uma barreira que impede os outros 10% de contrair a enfermidade, apesar disso alguns pais continuam a não querer vacinar seus filhos, isso por conta de um rumor o qual ganhou atenção nesses anos atuais, que afirma a possibilidade de contrair distúrbios como autismo ao se vacinar, entretanto não há nenhuma confirmação disso. Vacinar seus filhos continua sendo vital para impedir a volta de doenças erradicadas, juntamente com campanhas feitas pelo governo que promovam a adoção de hábitos saudáveis, com foco principalmente nas crianças e aulas sobre prevenção sexual em escolas. Ou seja, a colaboração entre o governo e os cidadãos é essencial para mantermos nossa sociedade livre de contaminação e doenças.