Enviada em: 24/07/2018

Recentemente, surtos e epidemias de doenças erradicadas do tipo poliomielite, sarampo e febre amarela, voltaram a fazer parte do cotidiano dos brasileiros. O atual cenário preocupa o Ministério da Saúde (MS), haja vista que doenças como a poliomielite deixam graves sequelas, no entanto, fatores históricos, ambientais e culturais dificultam o êxito das campanhas preventivas.     Há cerca de 114 anos,eclodiu no Rio de Janeiro, a Revolta da Vacina, na ocasião muitos cidadãos não aceitavam ser vacinados após boatos de que a mesma era a própria doença, além de motivos políticos é claro. Contudo, mesmo após a desmitificação desse mito não é difícil encontrar, atualmente, pessoas que compartilham das mesmas crendices e que não aceitam a vacina, desse modo, ficam suscetíveis aos vírus e colocam todos em risco umas vez que as migrações são frequentes. Além de tudo, os constantes desmatamentos contribuem para a volta desses surtos, lembrando que existem doenças do tipo silvestre e urbana, ou seja, quando o ser humano entra em contato com a mata pode adquirir uma doença silvestre e por conseguinte transmiti-la ao próximo, vindo e se tornar urbana.   Indo além, paralelamente ao supracitado problema, há aqueles praticantes da filosofia vegana que também não aceitam as vacinas, pelo fato de, os animais serem cobaias quando as vacinas estão em sua fase de teste, por exemplo, a ativista vegana Kat Von, que  mesmo grávida admitiu não aceitar as vacinas, ou seja, aqui o entrave é cultural.     Desse modo, fica claro que os mitos e as filosofias contrastam a solução. Assim, cabe ao Governo com a sua capacidade abarcativa promover campanhas veiculadas pela mídia, no intuito de esclarecer as reais informações sobre as vacinas e enfatizar o papel da coletividade na sociedade, por outro lado, as ONGs em parceria com o MS, poderiam efetuar palestras anuais nas escolas sobre mitos e verdades dos medicamentos preventivos.