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Enviada em: 03/08/2018

No século XX, o desenvolvimento da penicilina contribuiu para o controle e erradicação de muitas doenças. Porém, é possível afirmar que, atualmente, o reaparecimento de certas enfermidades no Brasil ocorre, não só por causa da ausência de conscientização por parte da população, como também pelo descaso do Ministério da Saúde. Em primeira análise, cabe pontuar que a falta de conhecimento pela população, no que tange as doenças, acarreta o ressurgimento de patologias já eliminadas. Comprova-se isso por meio dos movimentos anti-vacinação - que surgiram na internet- no qual não possuem embasamento científico e estão sendo aderidos por diversas pessoas. Além disso, na formação educacional do brasileiro não é evidenciado a obrigatoriedade da imunização em crianças e adolescentes. Por conseguinte, segundo a Folha de São Paulo, o nosso país registrou, em 2017, o índice mais baixo de proteção vacinal dos últimos 16 anos. Outro fator que agrava o contexto é o descaso do Governo em relação aos imigrantes venezuelanos. De certo, a ausência de planejamento governamental - em oferecer remédios, informação e prevenção - direcionadas às pessoas infectadas desse grupo acarreta os surtos de doenças já erradicadas no Brasil. Como resultado, de acordo com o portal " notícias ao minuto", total de casos de sarampo já é o maior desde 1999. Ademais, o Brasil pode perder o certificado de eliminação dessa enfermidade que foi concedido pela Organização Pan Americana de Saúde. É evidente, portanto, que a nossa pátria está retrocedendo nos aspectos de prevenção e promoção da saúde. É necessário que as instituições escolares realizem projetos informacionais, por meio de palestras e feiras, integrando estudantes e famílias, a fim de desconstruir dados errados sobre a imunização, conscientizar a população, demonstrar a sua importância e obrigatoriedade em relação aos menores de idade, em que foi instituída pela Estatuto da criança e do adolescente.