Enviada em: 30/07/2018

Segundo o Filósofo Francês Sartre, o ser humano é livre e responsável, cabe a ele escolher seu modo de agir. No século XXI, com  o avanço do  sistema capitalista, o uso exagerado de agrotóxicos na agricultura tornou-se um problema, e é de extrema importância trata-lo. A ingestão de alimentos cultivados com excesso  desse processo químico, gera a longo prazo doenças graves, e ainda pelo cultivo pode-se afetar a fauna e a flora.    Em primeiro lugar, é importante ressaltar que os agrotóxicos  foram utilizados primeiramente como armas químicas durante a segunda guerra mundial, após o seu término foram feitas algumas alterações e o uso passou a ser na agricultura, pois aceleram o processo de crescimento dos produtos alimentícios cultivados.  No Brasil, seu uso teve inicio a partir das décadas de 60 e 70 com a chamada revolução verde, que foram os primeiros processos de modernização do campo com a inserção de máquinas agrícolas e o incentivo ao uso de sementes geneticamente modificadas. O Brasil já se encontra em terceiro no ranking de países que utilizam esse recurso químico.  Segundo o Programa de Vigilância da Saúde das Populações Expostas a Agrotóxicos, da Universidade de Campinas (Unicamp), 1,5 milhão de trabalhadores rurais estão intoxicados no campo. Para o consumidor, o perigo está no prato. Grãos, frutas, verduras e legumes chegam à mesa com resíduos acima do permitido. A fauna e a flora também podem ser comprometidas, reservas subterrâneas e lençóis freáticos podem serem contaminados por meio de lixiviação.  Torna-se evidente, portanto, que o uso exagerado de agrotóxicos têm caráter negativo, afetam toda saúde dos seres vivos. Entretanto, a fim de atenuar a problemática, faz-se necessário a intervenção de órgãos competentes. O Ministério da Agricultura junto com a Anvisa devem agir com rigorosa fiscalizações em todas áreas agricultáveis do país, desse modo reduzirão gradativamente o nível de agrotóxicos nos alimentos, além de incentivarem o cultivo da agricultura orgânica o que trará a mesa da população uma  produtos de qualidade, evitando a proliferação de doenças futuras devido  a má alimentação.