Enviada em: 30/07/2018

Ao se analisar a questão do uso de agrotóxicos no Brasil e no mundo, nota-se que se vive um desafio em tal segmento. Essa problemática tem origem, infelizmente, no uso indiscriminado de pesticidas pelos agricultores nos produtos agrícolas. Ademais, é indubitável que tal prática seja prejudicial tanto para a saúde desses indivíduos quanto para o meio-ambiente.       Deve-se compreender, antes de tudo, que há uma lei na Constituição Federal Brasileira que regulamenta todos os itens relacionados aos agrotóxicos: a Lei Nº 7802. Entretanto, um Projeto de Lei (PL), que está sendo discutido no congresso brasileiro, coloca em pauta temas importantíssimos que alterariam as normas já existentes no regimento exposto anteriormente. Uma delas seria substituir o termo "agrotóxicos" por "defensivo fitossanitário e produtos de controle ambiental". Tal fato, conforme quem defende a aprovação  dessa PL, tornaria o termo menos depreciativo. Em outros países, como os Estados Unidos e a Espanha, utilizam-se "pesticide" e "pesticidas" respectivamente.       Além da alteração do nome dos agrotóxicos, outra mudança seria a diminuição da restrição desses agentes químicos, liberando o uso de substâncias teratogênicas, carcinogênicas e mutagênicas. Isso é preocupante, visto que colocaria, ainda mais, a saúde dos agricultores e da população em risco. Segundo dados da Unicamp, um milhão e meio de trabalhadores rurais estão intoxicados no campo. Tal problema ocorre pela falta de fiscalização e de capacitação no emprego desses produtos no meio agrário. Em adição a isso, a aplicação descontrolada dos pesticidas também prejudica o meio ambiente, contaminando o solo e a água.       Em suma, é necessário que toda população reivindique contra a aprovação de tal Projeto de Lei. Ademais, é dever do Ministério da Agricultura promover campanhas de capacitação para o uso de agrotóxicos no campo, a fim de controlar a sua aplicação. Dessa forma, pode-se diminuir os problemas de saúde e os ambientais relacionados a isso.