Enviada em: 06/08/2018

Durante a Segunda Guerra Mundial os agrotóxicos foram desenvolvidos e utilizados como armas químicas, após o conflito esses compostos tiveram seu uso expandido para o setor agrícola. De acordo com o documentário "O veneno está na mesa" tais agroquímicos são responsáveis por causar danos à população e ao meio ambiente. Aliás, essa problemática é agravada à medida que esses produtos químicos são usados em excesso.     Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), há agrotóxicos no mercado que são altamente cancerígenos, o que é preocupante. Além disso, no quesito ambiental, tais químicos podem ocasionar a contaminação do solo e do lençol freático. Entretanto, por mais que os efeitos possam ser drásticos, em prol da grande produção o país acaba sendo refém do uso de agroquímicos. Conforme uma matéria do jornal "Estadão', o Brasil é um dos países mais agroexportadores do mundo. Mediante a isso, parte da economia brasileira depende do setor agrícola.       Consequentemente, afim de não ter plantações afetadas pelas pestes e produzir cada vez mais, o agricultor acaba fazendo o uso demasiado de agrotóxicos. Aliás, tal conjuntura está associado à teoria da Seleção Natural de Darwin, pois, segundo essa ideia, os indivíduos respondem ao ambiente em que vivem por meio da adaptação. Diante disso, são selecionados apenas os seres mais evoluídos e aptos ao meio. Desse modo, com o tempo, as pestes presentes nas lavouras sofrem adaptações e tornam-se resistentes à determinada quantidade do agroquímico. Posteriormente, o agricultor usa cada vez maiores quantidades desses compostos para obter o resultado desejado.       Portanto, é necessário que o Poder Público auxilie na redução do uso de agrotóxicos sem afetar drasticamente a economia. Isso pode ser realizado a partir do investimento em pesquisas voltadas para o desenvolvimento de biopesticidas, tendo em vista que esses agridem menos a saúde humana e o meio ambiente. Desse modo, a produção agrícola será elevada e estará sendo sustentável.