Enviada em: 17/08/2018

É fato que o Brasil é um dos maiores consumidores de agrotóxicos do mundo. Nesse sentido, não obstante, observa-se que nas áreas onde o uso é indiscriminado, por conseguinte, apresentam maiores índices de problemas ambientais e de saúde a curto e longo prazo. Haja vista que o modelo de produção baseado em grandes extensões e as leis brandas são um empecilho para que essa problemática seja elucidada da sociedade.   Em primeiro plano a questão constitucional e sua aplicação estão entre as causas do problema. É garantido constitucionalmente que todos temos direito à saúde de qualidade, bem como o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Todavia, vemos que hodiernamente estes artigos são constatados na teoria e não desejavelmente na prática, visto que o uso indiscriminado e muitas vezes ilegal desses produtos químicos são a terceira maior causa de intoxicação no país, problemas esses causados não só aos consumidores, mas também aos produtores que lidam diretamente com ele. No entanto, poucos são os órgãos que fiscalizam e punem tais crimes, o que torna essa problemática difícil  de ser combatida.  Outrossim, o modelo de produção em larga escala também configura-se como a maior causa do problema. Pois os alimentos mais cultivados em solo brasileiro estão listados como os que contem maior quantidade de  resíduos de agrotóxicos. Esse modelo de produção caracteriza-se em priorizar o lucro, de maneira analógica, somando-se ao ideário marxista, fica evidente que essa vicissitude está intrinsecamente ligada a realidade humana.    Destarte, indubitavelmente medidas são necessárias para mudar esse cenário. O governo federal deve, criar e fiscalizar as leis que  regularizem o uso de agrotoxicos nas plantações, visando diminuir ao máximo a quantidade utilizada. Cabe também ao ministério da saúde, investir em campanhas para orientar tanto os consumidores quanto os produtores sobre os riscos da exposição a tais produtos.