Enviada em: 19/08/2018

Durante a segunda guerra mundial, o agrotóxico era utilizado como arma química e com o fim da grande guerra passou a ser utilizado nas práticas agrícolas. Com o surgimento da revolução verde, na qual tinha o objetivo de diminuir a fome do mundo como medida antissocialista durante a Guerra Fria, ocorreu a grande revolução tecnológica no que se refere à agricultura, aumentando ainda mais o uso dos agrotóxicos visando a produção. Hodiernamente, o uso agrotóxico afeta não somente a saúde humana, como também todo o ecossistema.        É de conhecimento geral que a Constituição Cidadã garante a saúde como um direito de todos sendo papel do Estado assegurar o direito. No entanto, o Poder Executivo não cumpre a Constituição, uma vez que não possuí políticas que se apliquem às grandes indústrias de agricultura para controlar o uso dos agrotóxicos. Além disso, a agricultura sendo uma atividade importante para a economia, visa o lucro acima da saúde, nesse contexto o sociólogo Karl Marx afirma que no capitalismo, o lucro está acima dos valores, ademais segundo o Programa de Vigilância da Saúde das Populações Expostas a Agrotóxicos são 114.598 registros de intoxicação por ano.       Outra preocupação constante é o impacto do agrotóxico na natureza. Os compostos químicos como o fosfato e nitrato estão em excesso nos agrotóxicos, e ao entrar em contato com um rio pode acelerar a eutrofização, que nada mais é do que o crescimento exagerado das plantas, diminuindo o oxigênio da água e causando asfixia nos animais. Tal fato, se aplica à ideia do sociólogo Zygmunt Bauman, no qual diz que o homem moderno não pensa no coletivo e sim na individualidade.       Portanto, medidas são necessárias para intervir no problema. Cabe às camadas dominantes de cultura, pressionarem o Congresso para a criação de uma lei, que vise colocar profissionais para controlar o uso do agrotóxico, estabelecendo um limite e sendo excedido ocorrerá a aplicação de uma multa que será usada para recuperar os ecossistemas destruídos.