Enviada em: 31/08/2018

O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Em virtude disso, o país enfrenta consequências  relacionadas ao uso desregular dessas substâncias. Nesse âmbito, dois aspectos fazem-se relevantes: o agronegócio na economia brasileira e o conhecimento popular acerca dos produtos consumidos.       Embora a atividade do setor agrícola componha pouco mais de 5% do PIB brasileiro, segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, essa dinâmica econômica é essencial à economia, visto que é responsável por quase 100 milhões em volume de exportação. Apesar disso, o prejuízo ao ser humano do uso descontrolado de agrotóxicos, tal como ocorre nos latifúndios ao longo do território brasileiro, torna-se uma importante justificativa a criação de leis e normas que asseguram cidadãos segurança ao consumir alimentos derivados do agronegócio.       Segundo Paulo Freire, pedagogo considerado um dos maiores educadores do Brasil, se a educação sozinha não transforma as pessoas, sem ela, a sociedade  nunca mudará. Em alusão ao pensamento do autor, o conhecimento da população sobre as toxinas presentes nos alimentos que consomem, transforma o pensamento do indivíduo em como lidar com a saúde, bem como os hábitos que prática.       Portanto, torna-se evidente o papel do Estado em garantir à população segurança alimentar. O poder legislativo deve criar leis que limitem o uso de agrotóxicos na agricultura, e punir empresas que violem tais normas, com banimentos do uso dessas substâncias por determinado período, a fim de controlar a aplicação de agrotóxicos na agricultura. (folhas preenchidas)