Enviada em: 28/08/2018

Desde a Revolução Verde, iniciada em 1950, observa-se a utilização de diferentes meios para se aumentar a produtividade dos campos agrícolas em todo o globo, um destes artifícios é a utilização de pesticidas. Apesar de contribuir fortemente para a produção mundial de insumos agrícolas, o uso indiscriminado dos agrotóxicos pode gerar uma série de problemas, tanto sociais como ambientais.      Durante a 1° Revolução Industrial surgiu-se a teoria de Thomas Maltus que afirmava que algum dia a humanidade enfrentaria gravemente o problema de escassez de alimentos. Não obstante, Maltus enganou-se fortemente pois, até o período, não se tinha um amplo conhecimento de técnicas agrícolas eficientes, uma destas é a utilização dos agrotóxicos. Os defensivos agrícolas são os responsáveis por aumentar exponencialmente a capacidade dos campos, dando às culturas maior proteção contra possíveis pragas. Com isso, benefícios são alcançados com o uso de pesticidas, entretanto, os prejuízos também devem ser pautados.      Os prontos socorros brasileiros enfrentam diariamente casos de intoxicação alimentar. Dados da ANVISA apontam que os agrotóxicos são os principais responsáveis por esta mazela. A aplicação de pesticidas indevidos para dadas plantações e também seu uso em quantidade maior que o permitido são as causas mais comuns registradas pelo órgão. Além do prejuízo à saúde humana, a aplicação indiscriminada dos defensivos agrícolas pode causar o problema de contaminação dos leitos dos rios, resultante do escoamento de pesticidas com o auxílio das chuvas.        Diante da problemática abordada, tem-se, portanto, que o Ministério da agricultura em parceria com empresas que fabriquem pesticidas crie campanhas que visem ensinar ao pequeno, médio e grande produtor como deve proceder no momento da aplicação de agrotóxicos em suas plantações. Para isso, serão convocados engenheiros e técnicos agrônomos, aos quais, através de palestras, demonstrarão todos os passos necessários para ter um produto bom e saudável. Com isso, espera-se que haja uma diminuição dos casos de intoxicação alimentar e também que se evite a contaminação dos mananciais hídricos.