Enviada em: 01/09/2018

Ecologicamente Aceitável?       O Brasil é um país, ainda, inegavelmente agrário. E a alta utilização de agrotóxicos no mesmo tem se tornado um problema cada vez mais discutido nos últimos anos. O mesmo vem sido trazido como um ponto a se preocupar para não somente o poder público, mas também produtores e consumidores, e não somente entre brasileiros, mas em todo o mundo devido aos altos índices de exportação do país.       É importante conscientizar a população para tamanha utilização de produtos nocivos e muitas vezes cancerígenos, posto que com as novas tendencias de Life Style nos últimos dez anos, muitas pessoas têm buscado alimentações que se baseiam majoritariamente em frutas, verduras e legumes. Um bom exemplo de agente conscientizador é a blogueira fitness Gabriela Pugliesi, que constantemente trata em sua conta do Instagram a diferença entre o consumo de bens do produtor licenciado e fiscalizado pela lei da ANVISA acerca dos agrotóxicos, e mais ainda, do consumo das mesmas mas advindas de uma procedência desconhecida. Pois vale ressaltar que o uso de agrotóxicos e aditivos nas produções agrárias e agropecuárias influenciam todo um ecossistema e não somente um produto em específico, afinal, muitos deles são solúveis em água e ar, o que os torna mais facilmente voláteis e agressivos mesmo quando não se está olhando.      Considerando isso, e o fato de que o país sustenta boa parte de sua economia através da exportação de grãos e frutas, por exemplo, é necessário levar em consideração mais ainda os riscos que o uso desenfreado de agrotóxicos propõem as LPCs (Linhas de Possibilidades de Consumo)e as CPPs (curvas de possibilidade de produção). Uma vez que países como a França tem proibido a utilização de agrotóxicos como o Gifosfato (um dos mais utilizados nas produções de todo o mundo) visando com isso se tornarem mais ecologicamente sustentáveis e saudáveis. Vale ressaltar ainda que tal proibição resultou em olhares positivos de todo o mundo para novos acordos econômicos, dentre os principais países podemos citar os Estados Unidos (grande consumidor e com alto poder aquisitivo).       Tendo em vista os aspectos citados desde a questão social até a econômica, torna-se imprescindível que todos se conscientizem seja por meio da instrução educacional ou ainda pela geração de campanhas visando a redução de custos de produtos orgânicos e não transgênicos em mercados, incentivando com isso uma alimentação menos nociva e mais ecologicamente sustentável principalmente para crianças, gestantes e idosos. Posto que ambos fazem parte de grupos onde uma infecção apresenta maior risco e pode ser mais nociva a saúde.