Enviada em: 12/05/2018

Assim como Adolf Hitler usava a publicidade para influenciar os povos no período da Segunda Guerra Mundial, hoje, a propaganda é um veículo de objetificação da figura feminina. Nesse contexto, deve-se analisar os efeitos dos anúncio com aspecto da mulher e, também, a cultura machista presente no Brasil.    Nesse seguimento, deve ser ressaltado o grande número de propagandas que objetifica a figura feminina. Desse modo, percebe-se que o fator histórico da desigualdade de gênero ainda é sentido nos dias atuais. Haja vista que a mulher, muitas vezes, é colocada como inferior em relação ao gênero masculino, assim sendo a publicidade por meio de comerciais transmitiu a mulher como objeto prontamente disponível para a satisfação dos desejos masculinos como, por exemplo, nos anúncios de cerveja.   Ademais, atrelada as propagandas em circulação, o machismo é um impulsionador desse impasse. Ainda sob esse ângulo, a filósofa Hannah Arendt, com o conceito "a banalidade do mal", afirma que o pior mal é aquele visto como algo cotidiano, corriqueiro. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que a cultura do machismo se tornou algo comum no meio social, mas representa o grande mal para todas as mulheres. Como consequência, rebaixando a figura feminina no âmbito social.   Portanto, mediante, os fatos expostos, medidas devem ser tomadas, a fim de solucionar os problemas em questão. Destarte, o Ministério  das Comunicações, em parceiras com os meios de comunicação social, deve promover fiscalizações das propagandas exibidas, com intuito de evitar publicidades que degenera a figura feminina, assim inibindo a objetificação da mulher. Além disso, o Ministério da Educação, deve instituir nas escolas palestras e grupos de debatas para os jovens e seus responsáveis, ministrados por professores e educadores social, com objetivo de informar a importância do respeito perante a todas os gêneros, assim reduzindo o machismo que assola e objetifica a figura feminina. Dessa forma, a questão da objetificação da mulher na publicidade possa ser resolvida.