Enviada em: 11/10/2018

A partir do século XVIII, desde os processos denominados "Revoluções Industriais" e ascensão do capitalismo, o mundo vem priorizando produtos e mercados. Nessa lógica, a objetificação da mulher na publicidade para impulsionar a venda dessas mercadorias representa um problema a ser enfrentado de forma mais organizada pela sociedade. Diante disso, convém analisar os principais aspectos dessa problemática na atualidade.   Primeiramente, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante os direitos a liberdade e dignidade a todos os indivíduos. No entanto, nos dias atuais, há a perpetuação de valores errôneos sobre o corpo feminino, os quais sem o mínimo respeito impõe-no uma principal função: a reprodutiva. Logo, é inaceitável que em um Estado dito democrático não seja capaz de assegurar às mulheres a igualdade de gêneros previsto na declaração.   Além disso, as garotas que cresceram bombardeadas por esse tipo de propaganda acabam por naturalizar, infelizmente, ações repudiáveis como o assédio sexual, tanto verbal, quanto físico. Dessa forma, segundo o jornal O Globo, a persistência do machismo não está atrelada restritamente aos homens, uma vez que inúmeras delas já crescem doutrinadas por essa ideologia, o que as deixam pouco informadas de modo incapacitá-las na luta contra essa cultura tão prejudicial. Sendo assim, é inadmissível a falta de ética de algumas empresas ao aproveitarem-se dessa chaga social para aumentar os lucros.   Portanto, para a resolução desse impasse, o Poder Legislativo deve criar leis mais rígidas para regular a publicidade sexualizada das empresas, as quais promovam — através desse gênero textual — preceitos que inferiorizem algum ser humano a fim de promover produtos, dessa maneira, a parceira com o Judiciário é fundamental, já que este ficará responsável por fiscalizar e puni-las. Espera-se com isso, propiciar um ambiente mais igualitário para todos, especialmente do sexo feminino.