Enviada em: 18/06/2019

Na mitologia grega, Aporia é um daimon - espírito- da impotência que destrói o alcance da eudaimonia quando impede a sociedade civil de alcança-la. Similarmente, o daimon representa a objetificação da mulher na publicidade, com a depreciação da imagem feminina diante a satisfação machista nacional.       Em primeira instância, é indubitável que a representação feminina é agressiva. O documentário norte-americano "Falta de Representação", evidencia como a mulher americana é sujeita a comentários maldosos que provocam negligência à inteligência feminina. A mediana aristotélica sugere um equilíbrio de virtudes, em que a sociedade só poderá alcançar o fim último - a felicidade - quando ser ético . Assim, a mulher só poderá alcançar a felicidade quando posicionar-se contra o sexismo na publicidade.       Nesse contexto, propagandas de produtos sejam eles: caseiros - que mostram como as mulheres são objetos do lar- , ou de cerveja - que deturpam o comportamento feminino a favor da objetificação sexual- exibe a mulher como coadjuvante nas próprias vidas. Ademais, é notório que a violência contra à mulher também é incitada por propagandas pretensiosas e que condicionam a mulher viver em uma margem de uma dissonância cognitiva, equivocada, de que as mulheres nunca poderão ser bem sucedidas sem a presença de um julgamento machista presente nas propagandas.       Portanto, medidas governamentais devem ser efetivadas. A campanha "Mulheres Fortes" deveria funcionar de modo informativo, em que o Ministério da Justiça juntamente com o poder público poderiam criar pequenos comerciais no YouTube. Nesses comerciais deveriam mostrar como a mulher é alvo dos meios midiáticos e mostrar alternativas para a população de como denunciar propagandas ou estereótipos que objetificam a mulher. Assim as mulheres estariam asseguradas que o daimon não representará a objetificação midiática feminina.