Enviada em: 22/04/2017

A mulher espartana sempre foi um símbolo de orgulho na antiguidade da Grécia Clássica, devido as sua educação militarizada e sua participação ativa na sociedade. Diferentemente da atual imagem que é transmitida pela publicidade da mulher contemporânea como objeto sexual e mercadoria. Desta forma a mulher torna-se vulnerável na sociedade podendo ser vítima de abusos tornando esse tema um desafio a ser combatido pelo Governo.      Em primeiro lugar, é importante ressaltar que as propagandas publicitárias sempre tiveram carácter persuasivo na sociedade. E com isso uma grande influência na opinião pública de massa. Objetificar a mulher em propagandas é vincular a ideia de que a mulher é um objeto para satisfazer os desejos alheios. Esse tipo de pensamento aumenta o preconceito de gênero e ainda coloca a mulher numa situação vulnerável em que pode ser vítima de diversos abusos. Como pesquisas sugerem que a mulher é a primeira opção como vítima de estupro por ser mais fraca e indefesa.       Entretanto, muitos problemas dificultam a resolução desse impasse. Mesmo essa atitude sendo proibida por lei, existem várias lacunas em que a publicidade consegue se posicionar e assim mantém as propagandas em rede Nacional. Além disso, pouca fiscalização é realizada, visto que as formas de preconceito apresentadas são subjetivas e podem ser facilmente contestadas pelos advogados da empresa.       Fica evidente, portanto, que medidas são necessárias para resolver essa questão. Para Paulo Freire "A educação muda as pessoas e as pessoas mudam o mundo". Por isso, as escolas devem se unir e apresentar palestras que ensine seus alunos a reconhecerem as propagandas preconceituosas e incentivar que esse tipo de ideia não seja propagada. Ainda o Ministério da Justiça deve aplicar punições diferentes de pagamento de multa para que as empresas sintam-se desestimuladas a realizarem esse tipo de propaganda. Dessa forma, poderemos ter uma sociedade em que a mulher é valorizada e admirada como foi em Esparta.