Enviada em: 26/04/2017

A dialética midiática do universo feminino             De acordo com os contextos históricos nacionais, o papel da mulher na sociedade sempre foi inferior ao masculino, sendo diretamente relacionado com o trabalho na criação de filhos e nos cuidados caseiros, formando uma sociedade estagnada na inércia mental de que mulheres ainda devem ser comparadas com a imagem feminina instaurada no meio social dos anos cinquenta.          A objetificação da mulher na mídia divide-se em dois ramos, o que remete às dançarinas de programas de televisão como "Domingão do Faustão, Caldeirão do Hulk, Programa do Pânico" que necessitam usar roupas curtas e apertadas, forçando de forma apelativa como se é inferido em comerciais de cervejas nacionais, que reforçam a imagem do padrão feminino do "corpo ideal" e além de tudo as mesmas tornam-se vítimas de um sistema que as emprega pelo seu físico e não por sua qualificação.       Um exacerbado número de meios de publicidade visam em grande quantidade a atenção, deixando às margens os conceitos de ética e moral, haja vista que, não é moralmente correto vender um produto pela sexualidade feminina exposta, seja de forma explícita ou sutil. Comerciais de cerveja, por exemplo, são os mais famosos casos de objetificação feminina, tendo em vista que, muitas vezes comerciais de tais produtos, a mesma convence o telespectador a consumir o produto por meio de sua beleza e caráter apelativo sexual.         Em suma, cabe ao meio legislativo elaborar leis mais severas com a objetificação feminina no meio midiático estabelecendo o fim de forma preventiva a função secundária da mulher no mundo televisivo, é importante que seja influenciado o respeito ao gênero feminino em propagandas, em especial as de cervejas, e acima de tudo é essencial que hajam denúncias contra tais atos de exploração do aspecto sexual feminino.