Enviada em: 28/04/2017

A objetificação feminina é muito presente em qualquer lugar do mundo, seja em loja física ou virtual, isso se agravou mais quando a mídia passou a expor a imagem da mulher não como um ser humano, mas sim como um objeto para atrair atenção dos homens e clientes, a mulher se tornou alvo de propagandas onde ocorre um esteriotipização. O público feminino vem sofrendo com uma esteriotipização há muito tempo, porém, tornou-se normal recentemente, mulheres vendem seus corpos para fazerem propagandas, onde o público alvo é o masculino. Geralmente, essas propagandas sempre são feitas por mulheres em boa forma, usando biquíni e rodeadas por homens. Além do estereótipo criado pela mídia, eles criaram também um padrão de beleza que causa sérias doença a pessoas que não gostam de seus corpos, como depressão, anorexia e bulimia. O mercado consumidor ainda "cria" meninas num estereótipo falso, mostrando a elas desde pequena que seu lugar é em casa e seu dever é cuidar dos filhos e do marido. Porém, o mercado e a mídia sabem que nem toda a população feminina deseja ter uma vida caseira, um exemplo disso é um comercial de uma marca de cerveja que mostrou a mulher deixando seu marido em casa para sair com as amigas e se divertir. A mulher sempre foi vista como submissa dos homens, mas atualmente, o público feminino encontra-se num momento de busca por emancipação e independência, tanto financeira como emocional. O corpo feminino é digno de respeito, enquanto não pararem de usá-lo como objeto para atrair atenção e dinheiro, a esteriotipização irá crescer sempre, assim como o machismo e a desigualdade de gênero. As propagandas não precisam ser focadas apenas na sensualidade da mulher e sim em outras muitas qualidades que ela possui. A desigualdade de gênero está cada vez maior e não irá parar se a mídia continuar contribuindo para isso, os publicitários e empresas precisam entender que se continuarem contribuindo com isso, a população feminina irá sofrer cada Portanto, não precisa apenas de leis governamentais, mas sim da contribuição de vários fatores, como a mídia e o mercado consumidor. O governo deve implementar uma lei que proíba qualquer tipo de propaganda que faça da mulher um objeto e o próprio público feminino não deve aceitar essa objetificação que lhe é imposta.