Enviada em: 17/05/2017

Quando o rei Sebastião de Portugal sumiu em batalha a história do mundo poderia ter sido alterada uma mulher, Catarina de Aragão, poderia ter assumido o trono mas em uma sociedade patriarcal mulheres são bebelos e naquela época rainhas eram servas de reis. Longe do Brasil colônia a época é outra, entretanto, persistem os traços de sociedade patriarcal em que a mulher é um objeto e agora está associada a produtos vendida por marketing.  Nesse contexto, as mulheres, para se encaixar em padrões, tendem a adotar comportamentos que as levam a dietas e cirurgias massacrantes. Como forma de denuncia, a cantora americana Beyoncé na canção "Pretty Hurts"  denuncia esse comportamento feminino influenciado por revistas e concursos de beleza que prezam um modelo definido.  Assim sendo, é importante ressaltar que este modelo é implantado já na infância. No desenho "corrida maluca", por exemplo, a personagem Penelope Charmosa, única mulher da competição, sempre precisa de ajuda para finalizar a corrida. Com esse modelo de dependência disseminado para meninas e levado para a vida adulta o marketing alcança maior sucesso, propagandas vendem sapatos ao propor que esse irão atrair  o homem certo.     Confúcio, grande pensador, disse que não corrigir as falhas é o mesmo que falhar novamente, dessa forma, ao não desassociar a imagem da mulher da figura de produtos a sociedade persiste na objetificação do sexo feminino. Portanto, para modificar esse fato é necessário  ações que envolvam toda a sociedade, o Ministério da Comunicação em associação com as emissoras do país deve criar desenhos infantis que mostrem a mulher em posição de destaque e agindo de forma independente. O senado deve aprovar um estatuto que se refere as condições em que a mulher aparece em propagandas de forma a definir limites para que não se crie padrões.