Enviada em: 31/05/2017

Nos dias de hoje ainda nos deparamos com um preceito de tempos mais antigos. A Objetificação da mulher tem presença significativa no século XXI e é demonstrada de várias maneiras, uma delas é por meio da publicidade. As mídias atuais hiperssexualizam o sexo feminino e o vendem como um produto, causando diversos efeitos e impactos na sociedade e no comportamento feminino.        No passado, se tratando do Brasil, a mulher não respondia por si e cabia ao marido ser responsável por ela, eram incapazes juridicamente e a não virginidade era motivo de anulação do casamento. Aos poucos, foram conquistando seus direitos, como o voto feminino, e alcançando seu espaço. Presentemente, podem trabalhar, são independentes e encarregadas por si, mas ainda sofrem com a mídia e a sociedade.       As mídias atuais colocam a mulher numa situação de sujeito-objeto, na qual, o homem seria o sujeito sexual e a mulher seria o objeto, o meio de prazer, e dessa forma obteriam o seu valor. É muito comum assistirmos a propagandas como a campanha da cerveja Itaipava, onde a personagem principal, Verão, interpretada pela modelo Aline Riscado, serve homens semi-nua e eles dizem “vai verão, vem verão” de acordo com o seu rebolado. Também podemos citar o filme Cinquenta tons de cinza, onde o personagem principal coloca a mulher na situação de sua escrava sexual.        Todo tipo de mídia influencia muito a mente do consumidor, pois esse é o verdadeiro objetivo, persuadir. Entretanto, é necessário cautela sobre o que vai ser exposto, pois todas os tipos de mídia possuem seus efeitos. Mídias que objetificam a mulher podem levá-las a desenvolver depressão, hábito de monitorar o corpo e transtornos alimentares como bulimia e anorexia, influenciados principalmente por revistas de moda que trazem corpos com padrões surreais de magreza, por exemplo.         As mulheres devem ser valorizadas pelo que dizem e pelo que fazem e não por sua aparência, para mudar esse quadro, a solução seria falar sobre o tema, discuti-lo, não avaliar garotas pela sua aparência, parar de consumir material prejudicial, como revistas de moda, e parar de criar atenção para os corpos femininos. Assim, com menos público e enfoque, a mídia diminuiria ou acabaria com esse tipo de comércio.