Enviada em: 27/05/2017

Em vários períodos da história, os homens exerceram completo domínio sobre as mulheres, visto que elas não possuíam direitos próprios e não poderiam exercer nenhuma profissão na sociedade. Dessa forma, a mulher era vista como alguém para cuidar da casa e dos filhos. Todavia, no século XVIII, com o Iluminismo e a Revolução Francesa surgiu a possibilidade de reivindicar os direitos do gênero feminino. Logo, pode-se se notar uma melhora na atuação da mulher na sociedade do século XXI, mas o machismo ainda prevalece, tendo em vista a utilização da figura feminina em propagandas publicitárias, os abusos e a violência que elas sofrem.    Desse modo, é notório que atualmente a publicidade não está pensando apenas no consumo masculino como acontecia nos anos de 1950-1960, uma vez que hoje o poder aquisitivo da mulher é comparável com o do homem. Assim, o mercado busca representações menos submissas para a consumidora se identificar com o produto. Ademais, percebe-se que atualmente cada vez mais as marcas preferem mostrar mulheres independentes, com poder de decisão, liberdade e escolha, e, assim, mostrar a possibilidade de uma sociedade cada vez mais igualitária.     Porém, quando a imagem feminina é usada para vender produtos masculinos, a mulher é tratada como um objeto de conquista ou de prazer. Dessa maneira, empresas de cervejas utilizam o corpo feminino para chamar a atenção do público masculino, exibindo mulheres de biquíni em praias ou em bares. Sendo assim, essas práticas só aumentam as desigualdades de gênero e discussões na sociedade. Além disso, essas práticas estimulam o machismo tendo a mulher como um objeto sexual, contribuindo para a violência doméstica e que pode ocasionar até morte de mulheres. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 1980 e 2013 foram assassinadas no Brasil 106.093 mulheres.       É importante, portanto, medidas para resolução dessa cultura do machismo, em que se acredita que o sexo masculino é superior ao feminino. O legislativo deve criar uma lei que proíba a utilização da imagem da mulher como objeto sexual masculino, que pode ser uma multa ou até o fechamento da empresa. Além disso, o governo deve criar uma polícia especializada em violência contra mulher, para que possa haver uma melhor investigação e punição para esses crimes. A mídia deve, através de propagandas e novelas, mostrar para sociedade que não há diferenças entre os gêneros e que as mulheres são capazes de exercer as funções sociais do mesmo jeito que os homens exercem. Assim, o mundo poderá ser um lugar melhor.