Feminismo: movimento que reivindicava a busca por direitos igualitários. Em pleno século XXI, muitos dos assuntos discutidos continuam camuflados na sociedade, como a presença da mulher no mercado publicitário e como sua imagem é retratada. Tendo em vista o patriarcalismo acumulado no tempo, o desrespeito e a objetificação são os fatores retratados à imagem feminina em tempos atuais. Em primeiro lugar, é preciso rever a publicidade feminina ao longo do tempo e seus avanços. Foi-se a época em que mulheres despidas eram usadas como mensagem das propagandas de bebidas alcoólicas nas mídias de tv, devido a reivindicações políticas e de grupos femininos para não objetificar a imagem da mulher. Mas, os veículos de mídia ainda insistem na objetificação, com mulheres despidas e retratadas ao vivo nos programas de auditório, principalmente nos finais de semana. Sendo assim, a TV brasileira retrata a sua decadência em busca da audiência todos os dias em um corpo de mulher. Ademais, sendo a mulher sinônimo de objeto nos meios sociais, a cultura do machismo ganha sua fatídica notoriedade. As relações abusivas, vistas todos os dias no mundo podem ter seu fundo representado na retratação da imagem feminina no mercado publicitário e a busca por igualdade repreendida a cada momento em que uma mulher é agredida verbalmente ou fisicamente , seja em ruas, casas ou pela televisão. Enquanto o mercado midiático e social não apresentar o empoderamento feminino como pauta, a cultura da violência feminina continuará em expansão. Fica claro, portanto, o combate ao machismo obscuro à imagem feminina retratada na publicidade e seus reflexos na sociedade. É necessário que o governo federal financie projetos de combate a objetificação da mulher, com números e sites de denúncia à programação assistida pela população, no incentivo a contribuição da sociedade na questão. Além disso, a fiscalização do mercado publicitário deve ser diária, na busca pela igualdade de gêneros e exclusão da violência.