Enviada em: 29/07/2017

É notório perceber a utilização da imagem feminina na publicidade, com o objetivo de induzir os indivíduos, geralmente homens, ao consumo. Tal fato contradiz a dignidade feminina, pois em anúncios a mulher é vista como produto de satisfação dos desejos masculinos, e com isso, pode-se estimular a violência sexual.    Sabe-se que as propagandas, na maioria, utilizam a mulher para influenciar a comercialização, dessa forma, impulsionam o machismo. Exemplo disso, ocorre em anúncios de cerveja, onde, o corpo feminino é representado como objeto à disposição do consumo masculino. Essas propagandas acarretam tais adversidades: estimulam a violência contra as mulheres e contrariam a igualdade de gêneros.       Contudo, o problema da exposição feminina como mercadoria está longe de ser solucionado, pois os anúncios persuadem a sociedade por divulgarem opiniões e informações que, em maioria, induzem a agressão contra a mulher e ao machismo. Tal acontecimento, contradiz  a democracia que, de acordo com Aristóteles, foi criada devido ao fato de que todos são absolutamente iguais entre si.       Por conseguinte, é visível a utilização da mulher em propagandas, como produto de consumo. É preciso que as Comissões de Comunicação analisem e reconheçam a necessidade da lei que proíbe anúncios que transmitem desrespeito à mulher, prevista no projeto de lei da Câmara dos Deputados de Brasília. E também, é necessário que os Governos Municipais invistam nos ensinos fundamentais, para maior aprendizagem sobre a igualdade de gênero, por meio de teatros, e palestras, e que esses modos educacionais, posteriormente, sejam apresentados à sociedade. Esse ofícios com o objetivo de amenizar o machismo, a atual objetificação feminina na publicidade e construir caminhos para o respeito entre gêneros.