Enviada em: 27/07/2017

Muito se debate, hoje em dia, sobre a objetificação da mulher, mas a que se aplica esse termo? Objetificar alguém consiste em analisa-lo a nível de objeto sem considerar seu emocional ou psicológico. Apesar de muitos não se chocarem com as propagandas que tem como estratégia a exposição feminina exagerada, isso ocorre frequentemente e é um problema.  Ao se examinar o século IV a.C verifica-se a posição de submissão da mulher em relação ao homem até mesmo em pensamentos filosóficos, Aristóteles dizia que o dever da mulher era apenas procriar e com o passar do tempo esse ideal foi se propagando. Na música de Chico Buarque, Mulheres de Atenas, essa perspectiva ainda é encontrada, mesmo séculos depois. Além de todos esses atributos históricos que inferiorizam a mulher, verifica-se a estereotipação da mesma, uma vez que são julgadas inicialmente pela aparência. Devido a isso, há momentos em que sua imagem é utilizada como forma de atrair o público masculino em eventos, já que muitas vezes o ingresso feminino em bares e festas é mais barato. Ainda convém lembrar sobre a posição da mulher em propagandas, principalmente de cerveja em que seu corpo é exposto como atrativo masculino. Desse modo a imposição desses ideais ocorre de forma ampla, prejudicando a imagem feminina e provocando uma auto-objetificação que acaba danificando sua autoestima, como apresentado em uma pesquisa publicada na Psychological Science. Em virtude dos fatos mencionados é perceptível o uso da imagem feminina, sua submissão e objetificação como fator histórico. Dessa forma, é necessário mudanças no campo social, como manifestações feministas e publicação nas redes sociais sobre o assunto, conscientizando e informando outras mulheres sobre, ajudando outras a conhecer o assunto e não aceitarem essa posição, é importante também o diálogo familiar como forma de mudar o pensamento e comportamento das próximas gerações.