Enviada em: 29/09/2017

Ao analisar o tema vê-se que, heranças de uma sociedade patriarcal perpetuam até hoje. Desde o início do século XXI as mulheres eram inferiorizadas, objetificadas e vistas como feitas somente para atender as necessidades masculinas.  Contudo o problema está longe de ser solucionado, visto que a maioria dos meios de comunicação ainda objetificam o gênero feminino. Diariamente pode se ver na maioria dos canais abertos  da televisão, propagandas de cerveja que hipersexualizam corpos com um único objetivo, despertar e aumentar o consumo de homens ao produto.  Essa exposição negativa vem fortalecendo uma cultura machista e consequentemente aumentando a desigualdade de gênero. Não obstante, nesse contexto a mulher é vista como mero objeto, um ser sem vontade, o que acaba perenizando a ideia de incapacidade, seja para adentrar o mercado de trabalho ou realizar outras tarefas e a coloca como inferior.  Haja vista tamanha dissemelhança, um projeto de lei ainda em análise prevê a proibição de publicidade que exponha ou estimule a agressão ou violência sexual contra as mulheres, e se descumpridas essas regras pode levar uma multa que varia entre 5 mil reais a 200 mil reais.  Portanto medidas são necessárias para resolver o impasse. É necessário que o orgão expedidor da campanha e se nela tenha traços de misoginia, seja contatado para retirá-la de circulação e punido devidamente. E que os consumidores se neguem a consumir marcas que objetifiquem o sexo feminino mostrando assim um repúdio a esse tipo de atrelação. o governo poderia promover uma ação midiática pra informar a população que esse tipo de comportamento coloca a mulher em um papel secundário. Dessa forma as bases patriarcais perderiam forças e todos desfrutariam de uma sociedade igualitária.