Enviada em: 18/02/2018

"Vai verão, vem verão." Discursos propagandísticos como esse escancaram a face patriarcalista e machista da sociedade brasileira, a qual atribui à mulher o título de objeto. Em vista disso, torna-se importante reestabelecer o respeito ao gênero feminino à medida que ocorra o rompimento com o histórico machista da sociedade.           Em primeira instância, nota-se que a mídia desempenha um grande papel colaborador quanto ao respeito entre gêneros. Segundo dados divulgados pelo New York Times, uma pessoa em média está exposto à mídia por 12 horas. Tal fato, ratifica que os brasileiros, são mais sucetíveis a reproduzirem ações, as quais são divulgadas nas redes e por isso, esse meio é fundamental para reestabelecer o respeito ao gênero feminino.        Outra preocupação constante é a tentativa de romper com o histórico patriarcalista no Brasil. Desde os tempos coloniais homens tinham poderes familiares superiores à mulheres, representando pela pintura "Cena de família de Adolfo Augusto Pinto", de José Ferraz de Almeida Junior, e demonstra a maneira que homens - criados para desempenhar todos os papeis soberanos na casa- e as mulheres doutrinadas a serem objetos para satisfação masculina. Tal fato ratifica que os ensinamentos machistas se perpetuaram ao longos das gerações, que hoje se demonstram, principalmente, nas campanhas publicitárias.         Em vista disso, cabe ao Estado, através do Ministério da Educação, estabelecer formas de ensino baseado na equidade entre os gêneros, com a finalidade de romper com a histórica distinção no que diz respeito as funções dos indivíduos na sociedade, para que assim extingue o patriarcalismo na sociedade. Além disso, cabe ao Governo Federal junto à mídia, estabelecer campanhas que consciencializem a sociedade quanto as propagandas que objetifiquem as mulheres, alertanduo-os quanto aos problemas vindouros a essa prática.